Cientistas da Universidade Politécnica de Tomsk e da Universidade Nacional Autônoma do México desenvolveram técnicas para tratar a síndrome do pé diabético com curativos especiais com nanopartículas de prata. A técnica ajuda a combater as úlceras que aparecem nos pés dos pacientes diabéticos, facilita a cura e a desinfecção, reduzindo o risco de amputação.
A pesquisa mostrou que as propriedades antibacterianas da prata facilitam a cura rápida das úlceras e supurações em pacientes com a síndrome do pé diabético. Os cientistas trabalham agora para criar palmilhas especiais para pacientes diabéticos. Testes clínicos em pacientes que usaram as palmilhas impregnadas com nanopartículas de prata revelaram que as úlceras nos pés foram curadas e o risco de amputações foi significativamente reduzido.
“A síndrome do pé diabético é uma das últimas e mais graves complicações da diabetes. Devido à grande quantidade de açúcar no corpo, há alterações nos nervos periféricos, vasos sanguíneos, pele e tecidos moles, ossos e articulações do paciente. Infecções, úlceras e supurações vão surgindo. Até 15% das pessoas com diabetes correm o risco de desenvolver úlceras nos pés. Na forma avançada, a síndrome do pé diabético pode levar à amputação dos membros”, afirma o cirurgião vascular Ulisses Ubaldo.